Maquinas enferrujadas, barulhentas e poluentes. Homens, doentes do corpo, da alma e da mente, machucados, cheios de puz e secreção.
O acumulo das excessões, dos excessos e do excedente. A cidade pode ser o fim de uma longa cronologia de fatos, iniciada com a domesticação do gado e a descoberta da agricultura. Essas duas tecnologias puseram pela primeira vez o homem em contato com um excedente de produção. Desde então, lidar com essa sobra se tornou uma das nossas maiores obsessões, seja em mercadorias ou no seu equivalente moderno, a moeda. A cidade é o coração do excesso, bombeando desperdicio por suas veias rodoviarias. Ela é o maior centro de concentração de excedente em toda a breve historia humana. É tanto ouro e tanto lixo junto, que você começa a achar que eles são a mesma coisa.
n'opará
Há 7 anos
Um comentário:
putz mano, super da hora!
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