Quando encontro Dionisio
isto é o que se passa, em parte:
eu lhe empresto minha carne
ele me empresta a divindade.
Praticamente, tornamo-nos um.
A ação que move meu corpo
se torna um prazer incomum,
o pensamento foge.
Então, é só ele quem me move,
me desfaço em ontologia,
o êxtase me envolve.
Enfim percebo no ser estranha essência.
Aqui envolto, não há dentro e não há fora,
tudo se embola sob esse manto de consciência.