Ainda estou integrando
aquele poema que escrevi,
com ele evoquei
muito mais do que pedi.
Ha um poder estranho nas palavras
de trazer a tona verdades
e desdobramentos consecutivos
nos meus projetos de realidade.
É como se manipular perspectiva
fosse seu dom maior.
Por algum poder sem nome
que flui de qualquer lugar
meu ser transmuta do engano
para algo particular.
Escrever é um ato epifânico,
de se alçar transformações
nesse jogo profundo e humano
cada verso que surge
solve et coagula ilusões.
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