quarta-feira, 29 de abril de 2009

Epifânio enfim cede


Envolto
num negro profundo
um ser imundo
cheio de sangue, gozo,
tripas e recriação.

Os olhos parados
arregalados
gritam inertes
soberba revelação.

Pedem licença
como um rinoceronte
com pressa,

e nesse momento
ate o tempo
dá passagem.

2 comentários:

Manuela Cantuária disse...

o arcano sem nome

ociosoanônimoautorizado disse...

é o momento fotográfico pra memória

respiro de linguagem