Hoje me peguei conversando com meu sistema nervoso, o engraçado foi que ele respondeu. A principio eu fiquei assustado, ai eu comecei a entender que de fato, eu não era só um. Que eu tenho varias partes quase autônomas, algumas feitas de carne, outras de puro pensamento, que trabalham pra construção paradoxalmente ordenada do caos do meu existir. Meu dialogo com meu corpo, meus pensamentos e minhas emoções, me trouxe outra perspectiva do quem eu sou, mas logo em seguida trouxe uma pergunta. Do meio de todas essas partes “autônomas”, o que é e onde fica esse tal de EU, afinal? Ta mais pra eus. Será que no fim das contas não passamos da soma das partes, como um propósito comum em um grupo? Será que nós somos a causa das células?
3 comentários:
fragmentos de um j em movimento
a causa das células talvez seria uma explicação mais biologocientista, mas é bem por aí, ao meu ver.
tu teve sensibilidade para o silêncio, que é o que se resume a existência.
esse EU não é existência, por isso tu pode ser TUDO. ser o MUNDO. QUALQUER COISA. é só brincar...
eu não sou gabriel nem tu és joão. eu brinco gabriel tu brincas joão.
brincar é o ser mais puro.
abraço e avante ao silêncio
o corpo é a extensão da alma - william blake
sentir o cérebro é sensacional mesmo, pena q só de vez em quando alcanço essa sensibilidade. o q eu posso dizer é q são três as principais divisões do eu. o eu dedutivo, intuitivo e sensitivo. o problema é q o dedutivo cria infinitos eus, ilusórios. a razão é traiçoeira.
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