segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Enlouquecida de dor a Rainha da Floresta Negra pergunta

“Espelho, espelho negro
Existe morte que não nos teste o desapego?”

Ao que o espelho responde em impavida eternidade:

“Ó tola mortal,
ao falecimento nada é isento
ele é o mistério.
A vossa morte, essa sim,
será o seu teste final.”

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

me de mais amor



Se tomamos para amar,
tomamos pra curar.
Falamos fala boa
que comunica nosso afeto
redentor. Abraços plenos.

Também vemos
lembramos e esquecemos.
Nosso toque sacro-tange,
as beiradas se dissolvem,
recompõem-se, são fronteiras
de dois corpos que se gozam.

Vede, são fantasmas,
vultos das chagas antigas.
Vejam, no seu regojizo
o amor cura suas feridas.

Sente a violenta amperagem
desse puro ato de se dar
para uma emoção catártica
que filtra e foca
hipnotiza e realoca todo estar.